sábado, 30 de junho de 2007

Aproveitar cada momento

Quantas vezes agimos com impulsividade ou deixamos a ansiedade tomar conta de nós e deixamos de aproveitar um momento ou uma conquista que esta atitude apressada trouxe.

Às vezes nos decidimos precipitadamente por algo e ao invés de aproveitar o que a decisão nos trouxe, resolvemos nos torturar por ter agido com impulsividade.

Está certo que ser impulsivo não é sempre bom, que o ideal é ter equilíbrio, pensar no que iremos fazer e nas consequências, mas às vezes pode até trazer frutos positivos.

Muitas vezes as pessoas que agem sem pensar, se dão bem. Podem aproveitar oportunidades que outros têm medo. Outras vezes podem errar feio e pagar pelas consequências. Mas então, o que fazer? Acredito que devamos confiar na nossa intuição, se conseguirmos isso, já é um grande passo. Quando um pensamento impulsivo vir até você, consulte sua intuição. Pode ser que ela erre, mas você terá tentado.

Mesmo que a coisa dê errado, não adianta nos culparmos. A culpa não nos serve de nada. O que serve é usarmos como experiência pra da próxima vez fazer certo.

Enquanto não nos tornamos peossas sensatas e equilibradas, que não agem por impuslso, que saibamos tirar o que isso pode ter de bom. Não vamos nos culpar, cada um é como é e age de acordo com o que é capaz. Temos nossa natureza e nosso tempo para aprendermos a tomar as melhores decisões. Vamos aproveitar o momento dos nossos erros, pra que no futuro, quando acertamos, saibamos aproveitar melhor o momento da conquista. Saibamos também ver o lado bom das coisas, pois mesmo depois de fazermos algo que possamos nos condenar, podemos ter consequências positivas.

domingo, 24 de junho de 2007

Deixando a vida levar...

Muitas vezes, quando estamos em uma fase louca de querer sair, ver gente, encontrar os amigos, paramos e pensamos naquela fase em que só queríamos saber de ficar em casa vendo TV e "morgando". Nessas horas a gente pára e pensa: "Meu Deus, quanto tempo eu perdi!".
Mas, cá pra nós, será que perdemos mesmo?
Fico me lembrando de dias em que quis ficar mais quieta, em que não tinha ânimo para as saídas e badalações e tento me recordar de como me sentia nessa época. Claro, que aqui não estou falando de depressão, e sim de fases de desânimo total agudo. Vejo que nessas fases eu não estava propriamente infeliz, pelo contrário. Estava gostando de estar assim sem fazer nada. Vejo que foram períodos de recuperação e descanso, como um tipo de férias não programadas.
Então, porque será que nos cobramos tanto por estas fases? Quantas vezes já não nos dissemos: "Perdi um tempo precioso, não aproveitei a vida, não vi o céu, não interagi com as pessoas...".
Será que devemos mesmo pensar assim?
Por que não pensar: foi um tempo bom, em que descansei e coloquei as idéias em ordem. Foi um tempo de recuperação de introspecção.
Parece que temos a imensa necessidade de auto-cobrança. Isso não é bom, faz a gente querer voltar no tempo e dar uma sacudida nas coisas e, nem sempre, isso é necessário.
Temos de aprender a nos respeitar, a respeitar nossas fases, a dizer não.
Temos de aprender a nos conhecer, a entender nossos desejos e momentos.
Agora não vou mais me cobrar, é um compromisso. Vou viver de acordo com os meus desejos.
Uma vez, quando era criança, li uma fase que dizia: "O nosso coração sabe dos lugares onde nossa alma quer estar". Havia me esquecido dessa frase, mas é a mais pura verdade. Vamos ficar exatamente onde queremos, sem cobranças, sem pensar que estamos perdendo algo ou perdendo tempo. O que a gente ganha é a satisfação de estar em paz consigo, a sensação do respeito próprio.

sexta-feira, 22 de junho de 2007

Espera...

Esperar não é fácil.
Esperar o laudo de um exame que não sai.
Esperar que a pessoa amada se decida.
Esperar pela ligação de um emprego.
Esperar pela melhor hora para comprar algo.
Esperar que alguém te perdoe.
Esperar pelo dia das férias.
Esperar que seu chefe te valorize.
Esperar que alguém volte...

Quando eu era mais jovem, tinha menos paciência. Com o tempo a gente aprende que espera tem de vir acompanhada de paciência e perseverança. Me vejo hoje em situações que antes eu já teria me descabelado, ficado sem sono.
O tempo ensina a gente a esperar, ensina que existe uma lacuna entre desejar e conseguir.
Eu sempre fui muito ansiosa, achava que isso iria passar com a adolescência e não passou... Chegaram os 20, os 25 e nada de deixar de ser ansiosa. Hoje, aos 30 sei que ainda não sou o poço de paciência que idealizo, mas vejo que já consigo ter mais calma nas situações.
Eu aprendi que os acontecimentos não transformam a gente, que os sofrimentos não transformam a gente, mas que o tempo é capaz de nos transformar.
A vida é algo maravilhoso, é um processo constante de aprendizado e crescimento. Isso pode parecer piegas, mas é verdade. Mesmo com todos os erros que cometi, mesmo com todas as desilusões, com todos os tropeços, com todas as atitudes impulsivas que me levaram para lugares onde não queria estar, vejo que estou melhor hoje. Vejo que consigo enxergar, entender e aprender mais sobre as coisas e até sobre mim mesma.
Sei que ainda tenho muito que aprender, mas já sei esperar.

quarta-feira, 20 de junho de 2007

Começar...

Nem sempre é facil começar.
Começar traz esperança, mas também medos e incertezas.

Falar sobre si nem sempre é mais fácil das tarefas.
Como falar das dores e decepções, sem parecer ser um mar de lamúrias?
Como falar dos medos, sem parecer fraqueza?
Como falar dos sonhos, sem parecer devaneios?

Não sei se conseguirei falar da maneira mais acertada, mas confesso que não é minha preocupação.
Eu relutei muito em fazer um blog, mas como já aposentei o velho diário resolvi escrever aqui.
A possibilidade de ninguém ler ou de alguém completamente estranho ler, é o que me atraiu para cá. Deixar que o destino escolha meus leitores.... Deixar que as pessoas me entendam ou me julguem. Deixar minhas palavras soltas neste universo virtual.

Eu aprendi na vida que mais difícil do que encontrar alguém que te ame, é encontrar alguém que te entenda. Espero, meus caros leitores, que possam me entender.

Sejam bem vindos.