Na vida nunca vamos conseguir a perfeição.
Seu namorado não será perfeito, seu emprego não será perfeito, sua família não será perfeita, seus amigos não serão perfeitos, sua vida não será perfeita e acredite, você também nunca será perfeito.
Então, se não existe perfeição, por que abandonamos um namorado imperfeito? Por que resolvemos trocar de emprego? Porque brigamos com nossos familiares? Por que nos afastamos de alguns amigos? Por que alguns pensam em suicídio? Por que muitas vezes desistimos de nós mesmos?
Na vida, precisamos decidir o que é essencial e o que é acessório. Você não deve abrir mão do que é essencial para você, mas pode abrir mão dos acessórios.
Essencial, é algo do qual você não pode abrir mão, como por exemplo o amor. Você pode ter um namorado que ama mas que tem defeitos, ou o namoro tem coisas das quais sente falta, mas se não tiver o amor, que é algo essencial para você, não há como continuar. Essencial é uma coisa que faz todo o resto virar acessório.
Você pode ter um emprego do qual não gosta de muitas coisas, mas se o essencial para você for ter segurança, pode ser que você opte por ficar neste emprego. Um amigo pode não ser perfeito, mas se ele não for honesto, que é algo essencial para você, é melhor se afastar dessa amizade.
Não é difícil descobrir o que é essencial pra gente. Basta avaliarmos nossos princípios e metas. Os acessórios nem sempre são coisas das quais conseguimos viver sem, mas temos de nos esforçar para isso e fazer com o que não atrapalhem nossos caminhos. Muitas vezes você pode modificar os acessórios, são coisas que você consegue moldar.
Acreditar nas coisas é sempre essencial. Acreditar que seu relacionamento dará certo, acreditar que conseguirá crescer no seu emprego, acreditar que pode contar com seu amigo. É mais essencial ainda é acreditar em você, nos seus princípios e sonhos.
Não abra mão do que é essencial para você, pois assim estará abrindo mão dos seus princípios. Abrir mão dos princípios faz com que nos percamos no caminho para a realização dos nossos sonhos.
domingo, 19 de agosto de 2007
quarta-feira, 15 de agosto de 2007
Ação e reação
Hoje falei coisas das quais me arrependi. Falei coisas que magoaram alguém. Mas eu precisava dizer, essas coisas estavam entaladas dentro de mim e já estavam me fazendo mal.
Nem sempre eu sei falar da forma mais acertada e mais ponderada. Como todo mundo, eu perco a cabeça. Hoje eu perdi.
Quando a gente precisa dizer algo pra outra pessoa, que nos magoa, nem sempre é fácil dizer de uma maneira que demonstre nossa real intenção. Hoje, minha real intenção era deixar a mensagem "Olha, você está fazendo mal a si mesmo e aos outros, você precisa melhorar porque todos querem te ver bem". A mensagem que consegui deixar foi bem diferente disso, foi de que eu estava muito magoada e que era culpa da pessoa.
Esse negócio de culpa não é bom, é algo que não deveria ter sido inventado. As pessoas não tem que ter culpa das coisas, tem que ter responsabilidade pelas coisas. Tem de entender que seus atos afetam outras pessoas e muitas vezes acabam trazendo sofrimento.
Eu sei que não foi errado o que eu disse, mas a forma como eu disse. Mas, como dizer, quando algo nos magoa muito? Como fazer nossa visão e nossa atitude mudar em questão de segundos?
Eu estou arrependida pela forma como coloquei as coisas, de como externei minha mágoa e até minha raiva. Mas não estou arrependida de ter dito, porque me tirou um grande peso. E agora estou aqui, com estes sentimentos conflitantes: o arrependimento e o alívio.
Cada ação nossa causa uma reação, que muitas vezes não é o que esperamos. Eu sei que tenho um preço a pagar, pela mágoa que causei ao ter sido agressiva e direta demais, mas também sei que tirei algo de dentro de mim que me feria e que nunca tinha tido coragem de falar em sua totalidade.
Essa tal de inteligência emocional, pra mim aos 30 anos, ainda é utopia. É algo que quero ter, mas que ainda não sei como. Às vezes eu acho que tenho, em algumas até consigo usar um pouco dela, mas em se tratando de sentimentos, é difícil se controlar e se policiar o tempo todo. A gente não pode escolher o que vai sentir, mas pode escolher o que fazer com o que sente. Neste momento, estou escolhendo o alívio por ter dito o que precisava e também escolhendo a compreensão. Estou compreendendo que também não perfeita, que também erro e que nem por isso deixo de ser uma boa pessoa. Talvez só uma pessoa que ainda não saiba lidar com todas as coisas.
Nem sempre eu sei falar da forma mais acertada e mais ponderada. Como todo mundo, eu perco a cabeça. Hoje eu perdi.
Quando a gente precisa dizer algo pra outra pessoa, que nos magoa, nem sempre é fácil dizer de uma maneira que demonstre nossa real intenção. Hoje, minha real intenção era deixar a mensagem "Olha, você está fazendo mal a si mesmo e aos outros, você precisa melhorar porque todos querem te ver bem". A mensagem que consegui deixar foi bem diferente disso, foi de que eu estava muito magoada e que era culpa da pessoa.
Esse negócio de culpa não é bom, é algo que não deveria ter sido inventado. As pessoas não tem que ter culpa das coisas, tem que ter responsabilidade pelas coisas. Tem de entender que seus atos afetam outras pessoas e muitas vezes acabam trazendo sofrimento.
Eu sei que não foi errado o que eu disse, mas a forma como eu disse. Mas, como dizer, quando algo nos magoa muito? Como fazer nossa visão e nossa atitude mudar em questão de segundos?
Eu estou arrependida pela forma como coloquei as coisas, de como externei minha mágoa e até minha raiva. Mas não estou arrependida de ter dito, porque me tirou um grande peso. E agora estou aqui, com estes sentimentos conflitantes: o arrependimento e o alívio.
Cada ação nossa causa uma reação, que muitas vezes não é o que esperamos. Eu sei que tenho um preço a pagar, pela mágoa que causei ao ter sido agressiva e direta demais, mas também sei que tirei algo de dentro de mim que me feria e que nunca tinha tido coragem de falar em sua totalidade.
Essa tal de inteligência emocional, pra mim aos 30 anos, ainda é utopia. É algo que quero ter, mas que ainda não sei como. Às vezes eu acho que tenho, em algumas até consigo usar um pouco dela, mas em se tratando de sentimentos, é difícil se controlar e se policiar o tempo todo. A gente não pode escolher o que vai sentir, mas pode escolher o que fazer com o que sente. Neste momento, estou escolhendo o alívio por ter dito o que precisava e também escolhendo a compreensão. Estou compreendendo que também não perfeita, que também erro e que nem por isso deixo de ser uma boa pessoa. Talvez só uma pessoa que ainda não saiba lidar com todas as coisas.
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